segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Te peço.


Tem muita vida em jogo,
Vai atear o fogo,
Em meu peito, nossos sonhos,
Tem um porém que não entendo,
Não complique, me explique
Não teremos tempo,
Então, por isso, não desperdice
A pequena chance de retomar o nosso jogo
Que começamos e nem bem tentamos,
Não me abandone,
Não reclame que tentei, me dediquei
A ter um sim e não se não, porém ou talvez.
Vai, vai ficar sem tempo,
Vem, vem pro meu contemplo,
Vem, vem que ainda há tempo,
Não me faça a meus joelhos machucar.
Isso cansa e faz dessa, a sua última chance,
De perder o que nunca mais terás, encontrarás e receberá.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

22:27


Aqui coberto estou,
apenas com o meu cheiro,
olhando para o branco do concreto,
sentindo a brisa vinda da janela,
o raio de lua, infelizmente, não me cega,
consigo ver que ao meu lado nada tem,
o edredom nao consegue aquecer,
apenas me ilude com seu calor,
pensamentos vagam pelo outro ou outros que poderia ter, mas não tenho
tenho cheiro de solidão,
cheiro que afasta e distancia o eu do tu,
perdi o toque do sentir,
procuro sentir o toque, mas apenas procuro,
sou a carência de um,
dois, três, quatro...