quarta-feira, 23 de junho de 2010

Luto

luto
inúmeras formas de interpretar
poucas de se aceitar,
se fazes a procurar,
acharás o sublimar.
Luto,
não é filho da finitude,
nem o início da solidão,
é a mãe de cinco fases,
com o fim a renovação.
Luto
encetou o meu escrito
que perdi com seu início,
eu não sei mais se escrevo,
ou se faço meu suplício.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Julgado

Me dizem,
que seus medos me paralisam,
seus excessos me traumatizam,
são culpado de meus caminhos,
tortuosos e sozinhos.
Me dizem mais,
sou louco por sua culpa,
me visto de sua luta,
és roto por não lutar,
sou roto por aceitar.
Me dizem mais , muito mais,
sou pássaro sem asas,
tição sem brasa,
literário sem poesia,
sonhos sem fantasias.
Eu simplesmente digo,
os medos são meus impulsos,
sou louco por ser ousado,
sou livre sem suas sentenças,
agradeço por seu embalo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nem pensar

Não falarei do amor,
nem de suas cansáveis canções,
idolatrar a lua nem pensar,
já a flor de maracujá,
essa irei queimar.
Não falarei do amor,
nunca nem de seu ardor,
nem de seus acelerados sintomas,
principalmente o rubor,
sem esquecer também do calor.
Não falarei do amor,
para que exaltar as náuseas?
e os desatenteos constantes?
perniciosos e errantes,
que coisinha mais irritante.
Não falarei do amor,
não estou negando,
muito menos auto afirmando,
apenas não falarei mais,
pois esse,
não será meu capataz.