terça-feira, 26 de abril de 2011

Me dê o nome.

Dito o que não pode dizer,
feito o que quis fazer,
porém sem saber dizer,
esconder na claridade é impossivel,
já viver na escuridão...
Falar omitindo,
auto afirmar o já findo,
quantos términos iniciais,
tantas angústias terminais,
quantos olhos podemos encarar?
são olhos temerosos,
tanto quanto os de quem olha,
viver nos olhos alheios,
só faz dele seus esteios,
diga o queres dizer,
sem afrontos imperativos,
não há nada a ser perdoado
comtemplar a si sem se ferir,
comtemplar sem coagir,
e sabe qual o melhor?
é a certeza da não solidão,
ainda mais você,
que tem a minha mão.

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