segunda-feira, 16 de maio de 2011


Vejo sons em movimentos,
vejo verbos conjugados,
vejo dedos em contemplo,
nos seus atos gestuados.
Vejo rugas momentâneas,
vejo olhos falastrões,
vejo lábios inquietos,
nos momentos de emoções.
Sinto as ondas que emite,
arrepios que consiste,
sinto o quente de um conto,
como o riso de um chiste.
Tudo isso eu só digo,
para quem não vê nem tem,
a felicidade de querer,
de buscar e entender.

2 comentários:

Jhonatas Narciso disse...

Interessante mesmo. São todas poesias suas? Bacana... Elas tem a ver com experiências suas ou são fictícias? Essa que fala sobre o mundo das expressões facio-corporais e falas silenciosas mexeu comigo. Parabéns!

Eremita disse...

São todas minhas mesmo, vivencias , historias, tudo dentro do bãobalalão.