quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parede direita.

Parede perfeita,
que historias enfeita,
da ponta esquerda
até a direita,
da ponta esquerda,
de barro vermelho,
espinho no cabelo,
olhai por mim,
olhai por nós,
abençoais os meus nós,
logo ao seu lado,
faz me rir,
me faz lembrar,
na vez que olho,
de gargalhar,
um palmo a direita,
de vidro ornado,
com várias pontas,
copia o sol,
sem esquentar,
e ao seu lado,
a mais de um metro,
presente certo,
mais que concreto,
é a Madona e seu ninar,
na ponta direita,
de quatro lados,
bem mal pintados,
abro a porta,
se quiser entrar.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Totoc totoc totoc

Aprende o tempo a esperar.
Totoc totoc totoc sons cotidianos,
snap snap snap tapas de um escorpiano,
snif snif snif lagrimas de um libriano,
shi shi shi silenciar do geminiano,
ring ring ring distante estás o canceriano.
Totoc totoc totoc sons do cotidiano,
engraçado,
os sons também podem trocar,
snap snap snap tapas do libriano,
snif snif snif lágrimas do escorpiano,
shi shi shi silenciar do canceriano,
ring ring ring distante estas o geminiano.
Totoc totoc totoc?
Não. Troquemos mais uma vez,
se precisar mais de três,
troquemos para entender,
onomatopéias para aprender.

Um dia quem sabe talvez.

Um dia quem sabe talvez,
um dia de cada vez,
um dia com mais de cem,
um dia com mais um sem,
Um dia quem sabe talvez,
um dia irás sentir,
um dia que se perdeu,
um dia que era seu.
Um dia quem sabe talvez,
um dia haverá de vir,
um dia que não irás partir,
um dia que irá se abrir,
Um dia quem sabe talvez.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

! sim - ? não

Sensação de não volta,
sentimento de pura revolta,
ódio sem controlar,
angústia de amargurar,
sensação de fraqueza,
tão incerto como a certeza,
alimento de gosto amargo,
que na bilis tem seu amparo,
sensação de lágrimas constantes,
sonhos de um eremita errante,
agudas e aceleradas são,
as batidas que causarão,
sensação, sensações,
lástimas, lacerações,
pontos exclamativos,
sem querer interrogações.

segunda-feira, 16 de maio de 2011


Vejo sons em movimentos,
vejo verbos conjugados,
vejo dedos em contemplo,
nos seus atos gestuados.
Vejo rugas momentâneas,
vejo olhos falastrões,
vejo lábios inquietos,
nos momentos de emoções.
Sinto as ondas que emite,
arrepios que consiste,
sinto o quente de um conto,
como o riso de um chiste.
Tudo isso eu só digo,
para quem não vê nem tem,
a felicidade de querer,
de buscar e entender.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Me dê o nome.

Dito o que não pode dizer,
feito o que quis fazer,
porém sem saber dizer,
esconder na claridade é impossivel,
já viver na escuridão...
Falar omitindo,
auto afirmar o já findo,
quantos términos iniciais,
tantas angústias terminais,
quantos olhos podemos encarar?
são olhos temerosos,
tanto quanto os de quem olha,
viver nos olhos alheios,
só faz dele seus esteios,
diga o queres dizer,
sem afrontos imperativos,
não há nada a ser perdoado
comtemplar a si sem se ferir,
comtemplar sem coagir,
e sabe qual o melhor?
é a certeza da não solidão,
ainda mais você,
que tem a minha mão.

domingo, 24 de abril de 2011

Somático Pedreiro

Escombros de construções passadas,
são carregados em pesados ombros,
o atlas não sustenta nem a faz girar,
o axis apenas se faz encaixar,
numa cabeça que só faz pensar.
Escombros que refazem o passado,
com facetas descontínuas,
tensos e "inelástcos" são os ligamentos,
dos vários estiros para alcançar,
o que tão longe parece estar.
Escombros são cimentados para o novo,
com discos mais fluidos que gelatinosos,
capsulas esgarçadas de repetidos movimentos,
injúrias inflamativas e feridas exudativas,
tornando o lento mais cansativo.
Escombros cimentados e moldados,
osteossintese e suturas ficarão,
aderencias e fibroses causarão,
claudicações pelas compensações,
responsivas e causais,
são as lesões mais casuais,
da somática vida de um pedreiro.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fool


Fool de seus sentimentos,
iludido pelos olhos da lince,
que saboreia a carne do cabra cega,
digo de forma lúdica para mais iludir.
Fool de seus sentimentos,
se alimenta na bela copo de leite,
leite quente que asfixia e cega,
cuidado, saiba saborear apenas sua beleza,
Foll de seus sentimentos,
que beleza tens a polvo dos anéis azuis,
que belos tentáculos para envolver,
não tão belos quanto seu veneno.
Fool de seus sentimentos,
que saborosa és a beladona,
sua cor negra e brilhante a torna suculenta,
mas também alucina seus olhos.
Fool de seus sentimentos
vis são seus contentos,
tristes seus momentos,
e o arrependimento?
Ainda há tempo?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Rebentos das mágoas.

Minha busca passada,
que pensei ter findado,
reinicia voraz
com armadas batalhas de um lado,
emergem de um breu suplantado
Minha busca passada,
pelas migalhas de um olhar,
lancina meu peito e prende meu ar,
com mudas palavras cortantes,
esvazia o futuro de um amante,
minha busca passada,
se torna presente e arrasada,
me troca pelo olhar que não ama,
me dói a chamar quem não clama,
corrói ao clamar quem não chama,
minha busca passada,
reconstrói a armadura quebrada,
uma veste cada vez mais pesada,
com marcas de uma guerra encetada,
que um dia haverá de acabar,
minha busca passada,
não é mais sua nem minha,
minha busca passada,
essa guerra pesada,
será carregada,
pelos seus queridos rebentos,
de mágoas e de descontentos,
minha busca passada,hoje,não é só minha.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Olhar de Escafandro

Um olhar que não quer ver,
sentir, verbo inconjugável,
um amante de pecados penitentes,
na carne quente descontente,
mas o olhar,
esse não mente,
procura muito mais do que um belo,
muito mais do que um quero,
esse olhar,
que dança na solidão,
e maltrata o coração,
quer encontrar,
esse olhar que chamo de escafandro,
quer despir de sua pele,
e vestir a sua veste,
esse olhar, esse olhar, esse olhar,
que só sabe badalar,
quer, apenas quer,
o que você pode dar,
e apenas ele captar,
esse olhar só quer AMAR.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Onde estarão?

Minhas rimas ficaram pobres,
sem cânticos literários,
caíram em perdidas viagens,
minhas rimas ficaram escuras,
tanto que nem as vejo,
ficaram perdidas no mar,
minhas rimas ficaram loucas,
sem nexo contínuos,
porque mar se vivo no ar?
ou sem ar?
Viu? agora ela perdeu a estrofe
o que eu faço?
de uma frase não saem palavras,
de uma palavra não saem frases,
minha rima ou eu,
quem foi que se perdeu?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dedos

dedos
dedos para tocar,
sentir e beliscar,
dedos para apontar,
coçar e cutucar,
dedos para falar,
dizer sem magoar,
dedos,
cinco diferentes tons,
um apoia, dois critica,
três xinga, quatro ama,
cinco, esse resta,
sem função,
apenas esta,
corte aqui quem me detesta.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Falei.

Ontem pensei em vc,
pensei em te ligar,
pensei em te dar um abraço,
pensei em dormir com vc,
não apenas dormir,
sentir, cheirar, tocar,
te dar e ser carinho,
pensei em ser seu,
mas não liguei,
não sei ligar, não sei falar,
apenas sei de uma coisa,
tambem penso em vc,
e adivinha ?
Hoje, novamente, pensei.
Não tenho pensado em outros,
até gostaria,
mas não tenho.
Minha carne está fraca,
e é por vc.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Entendeu?

Não tenho suposições,
Elas não existem,
Tenho apenas pensamentos,
Esses sim são mais concretos,
São concretos confusos,
Então serão pensamentos ou suposições?
Posso confundir os dois?
Xi!
Isso não é bom
E os atos?
Esses sim são concretos,
São melhores que palavras
Juntarei os três,
Quem sabe, pensamentos e suposições terminem em atos.
Melhorou,
Agora posso ver.
Entendi.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Novamente

Tempo que não se repetirá
momento que pensei em esquecer,
toque mais forte que a carne,
solidão tentei cultivar,
desejos acima do sublimar,
tempo que se repetiu,
momentos infelizes que me fazem lembrar,
da dor, do toque, da saudade,
tempo que agora sublimo,
para a dor não rasgar,
do toque fugir,
e a saudade,
nunca mais sentir.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Jéssica

Quanto tempo não ouço seu nome,
anos sem te sentir,
sua presença é subjetiva,
nem me lembro da espera,
de seus toques incertos,
muito menos de seus sabores,
menina mulher sapeca,
que deixa doces anseios,
mal trata quem te bem trata,
és viciante e desconcertante,
o estado que me deixa,
nomeio com seu nome,
a espera de duvidas da sua presença,
me deixas em Jéssica.

sábado, 4 de setembro de 2010

tsc tsc

Lamentável suas lamúrias intransigentes
triste e infeliz sua vil dependência do ego
sua roda da fortuna, coitada, parou faz tempo,
a bílis, já faz tempo, passou a ser seu sangue,
a ignorância da alma só faz do umbral sua moradia,
olhar de lástima causas aos que a conhecem,
a realidade cega, ou melhor, a faz querer cegar,
eternas dívidas carregas sobre os ombros,
senão consegues reagir não os culpe,
nem todos são seus espelhos,
cuidado, restam poucos, muito poucos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Me persegues.

Meu ódio é ambíguo,
o que bates em meu peito é o mesmo que me paralisa,
meu olhar frio ainda suplanta o afeto que tento sentir,
ainda fraquejo diante ao seu julgo,
seus olhos castradores marcaram e ainda marcam,
a culpa de não te querer pesa,
me torno louco e irracional,
ao lembrar da falta que não me fazes,
seus olhares me perseguem em outras faces,
medos tornaram-se raízes profundas regadas de sangue,
não me reconheces nem ao seu lado,
que ódio que me causas,
ódio doloroso e ambíguo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Luto

luto
inúmeras formas de interpretar
poucas de se aceitar,
se fazes a procurar,
acharás o sublimar.
Luto,
não é filho da finitude,
nem o início da solidão,
é a mãe de cinco fases,
com o fim a renovação.
Luto
encetou o meu escrito
que perdi com seu início,
eu não sei mais se escrevo,
ou se faço meu suplício.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Julgado

Me dizem,
que seus medos me paralisam,
seus excessos me traumatizam,
são culpado de meus caminhos,
tortuosos e sozinhos.
Me dizem mais,
sou louco por sua culpa,
me visto de sua luta,
és roto por não lutar,
sou roto por aceitar.
Me dizem mais , muito mais,
sou pássaro sem asas,
tição sem brasa,
literário sem poesia,
sonhos sem fantasias.
Eu simplesmente digo,
os medos são meus impulsos,
sou louco por ser ousado,
sou livre sem suas sentenças,
agradeço por seu embalo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nem pensar

Não falarei do amor,
nem de suas cansáveis canções,
idolatrar a lua nem pensar,
já a flor de maracujá,
essa irei queimar.
Não falarei do amor,
nunca nem de seu ardor,
nem de seus acelerados sintomas,
principalmente o rubor,
sem esquecer também do calor.
Não falarei do amor,
para que exaltar as náuseas?
e os desatenteos constantes?
perniciosos e errantes,
que coisinha mais irritante.
Não falarei do amor,
não estou negando,
muito menos auto afirmando,
apenas não falarei mais,
pois esse,
não será meu capataz.

terça-feira, 18 de maio de 2010

"Quem não vejo"

Asas sem querer voar,
Montanhas para não escalar,
Mares não navegáveis,
Para que a existência de obstáculos?
Que criam fases e tempos de baixa.
Para que motivações não escolhidas?
Não as entendo,
Quem será que as escolhe?
Eu ou quem não vejo?
Como poderei voar da montanha pelos mares?
“Quem não vejo” está me dando trabalho.
“Quem não vejo” quer me dizer algo,
Algo que não escuto e nem posso ver,
Não escuto lá do alto,
E nem vejo lá no fundo.
Porque a distância dessas respostas?
“Quem não vejo” sempre me responde:
Motivação.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Desatando

Que confusão me fez,
Que confusão me faz,
Afeto, ou melhor, excessos?
Nome que dei ou ainda darei?
Que confusão me fez,
Que confusão me faz.
Semelhanças nas metáforas,
Com anáforas pleonásticas,
Para nomear o que não deve,
Guiar o que não quer,
Que confusão me fez,
Que confusão me faz,
Meu conceito é ter,
seu respeito e seu aceito?
Meu conceito não é mais seu,
Seu conceito agora é meu.
Eu que guio, eu que penso.
Meu conceito agora, sou eu.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Não que eu não queira.


Não que eu não queira

Não que eu não tente

Apenas não faz parte do momento

Momento frio e duradouro

De um tempo longo e solitário

Tempo de enganos

Tempo que cultivou rancores

Criados por muletas eletronicas

Era de solidão

Triste ilusão da carne

De sabor doce amargo

Não que eu não queira

Eu quero

Mas no tempo que me cabe

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Faz assim


Faz assim, sem dizer, olha aqui, vem querer,

o meu peito aberto, coração desperto,

para enriquecer, a futura história,

que quero fazer, sem obedecer,

meus conceito vis, teorias mil,

vem me abastar, de uma vida a dois,

sem deixar talvez, antes ou depois,

não se orgulhe não, de me desprezar,

pois o seu pecado, pode te amargar,

e assim meu bem, mais do que ninguem,

eu desistirei e não voltarei,

pois o ser humano, preservado em mim,

vai se render e a seu pecado cativar.

domingo, 28 de março de 2010

Ilusão.

conhecer,
porque todos acham que é tão facil decifrar,
com que garantia achismos egocentricos os fazem acreditar que realmente"conhecem",
será que sabem realmente o significado da palavra eu e tu?
Pessoas que se dizem centradas não precisam de auto afirmações constantes,
teaorias e mais teorias, são alimentos de seus argumentos,
são essas que os iludem em acreditar que seus desejos serão atendidos,
espero que nao se iludam em achar que as exaltações de si irão suprir suas carências,
carências essas projetadas em outros,
que, certamente, não irão supri-las.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Passou.


Coberto pelo manto de falsas irmãs,

não se viam as lagrimas que ali escorriam,

cercado pelas paredes vazias,

não se escutavam os sons cortantes das palavras,

tolido pelos que se diziam brandos,

palpados pelos que se diziam anjos,

calavam os sons do menino,

ensinavam o falso sorriso e varria o ar pueril,

tempo que não existiu,

tempo que nao volta.

Que bom, acabou.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Viva o novo, Viva o velho, Viva a Vida!

Viva o novo, Viva o velho, Viva a Vida!!!
O novo está chegando, trazendo novas expectativas, medos e batalhas.
O velho está passando, deixando aprendizados, realizações e conquistas.
As expectativas são as melhores, pois nos faz forçar o arrancar do etéreo dos sonhos e trazer para a realidade.
Os medos serão os mais prazerosos, nos darão força e alimentarão nosso espírito para realização de novas conquistas.
As batalhas serão constantes e indispensáveis, pois só com elas daremos o real valor as nossas conquistas, valores esses inestimáveis.
Viva o novo, Viva o velho, Viva a Vida !!!!!!!!!

Perguntas.


Como se faz?
Para engolir espinhos sem ferir?

Para estar ao lado quando não quer?

Para olhar colorido o que não é?

Para entrelaçar-se ao que não quer?

Para tirar o fulvo do sorriso?

Como se faz?

Será que sabemos como mascarar tudo isso?

Será que agüentamos essa hipocrisia perene?

Será que tapinhas nas costas seriam suaves para mascarar o óbvio?

Será que a dissimulação é necessária para conviver?

A convivencia apenas aumenta essas interrogações.

Uma solução para isso nos faz laboriosos.

Tentar responder? Por quê?

Não daremos o prazer de torná-las indubitáveis.

Depreender essas questões que nos fará indubitavelmente mais inteligentes.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Fiquei


Corri para frente e andei para tras,

deixei um presente como capataz,

tirei uma foto sem ter nada mais,

corri para frente e andei para tras,

fiz uma salmoura de seu algodão

deixei minha marca, minha compleição,

corri para frente e andei para tras,

o que não queria deixei muito mais,

tentei e lutei, mas não fui fugaz,

corri para frente e lá eu fiquei,

do gosto de sal me empregnei,

seu rosto, seu corpo, meu rosto, meu corpo.

sábado, 4 de julho de 2009

?


Aqui estamos, com nossos pretextos, diante de uma grande missão.
Inicio de uma nova batalha, a procura de nosso caminho.
Não viemos aqui a toa e se ainda não achamos o guia de nossos intuitos,
tornemos nossos pretextos nossa missão.
Cuidado com a hipnose do cotidiano,
torna tudo mais dificil,
pois somada à condescendência do pecado humano,
enfraquece os passos de nossa procura.
Como evitar isso?
Não dá, somos imperfeitos, impuros nos pensamentos e impávidos nas ações.
Não nos culpemos.
Como fazer?
Respondam com outra pergunta.
"O que devo fazer?"

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Eu


Somos criações de nós mesmo,

temos que viver o que nos é dado,

dado por nós,

somos frutos de nossas sementes,

somos a água que nos rega,

somos a mãe e o pai,

seremos os filhos e os netos,

viver nossa vida não é demais,

viver o outro, sim, é demais,

viver o vivo vívidamente,

alimentemos nosso ego,

somente eu o alimento, mais ninguém,

eu mesmo me crio,

eu mesmo que surjo,

Eu.

sábado, 18 de abril de 2009

Sr. Dúbio

Um dia percebi,
num rosto tenro e conhecido,
a presença de um "Dois”,
não sabia mais quem era,
não sabia mais do tenro.
Infeliz sempre foi?
Não sei e nunca saberei.
Afagos verdadeiros existiram?
Quero acreditar que sim.
Tentarei não perder a ilusão de acalantos,
que poucas vezes foram feitos, mas todos bem aceitos.
Queria ter conhecido o "Dois",
mas acho que será difícil,
pois eu mal conheço o "Um".

Quero abrir

Não existia porta.
Sempre foi assim lá em casa.
Palavras passavam sem obstáculos.
Tudo era verídico.
Agora ela se fechou,
e de vidro se tornou,
consigo ver, mas não sentir.
Devo quebrá-la?
Não, pois os cacos irão ferir.
Devo abri-la?
Talvez, mas ela sempre se fecha.
Devo arrancá-la?
Sim, mas não me deixam.
Então destrancada ficará.
Assim pode-se abrir, entrar e pedir.
Pedir o que?
Que se torne “lá em casa”.

MEDO

Medo
Porque você existe?
Fale-me, quero te entender.
Mostre sua cartilha
Desate essa maranha
Seja linear
Só assim acharei suas pontas,
Mas espere,
Uma cartilha se aprende
Uma maranha se desata
Suas pontas acharei.
Agora pode vir,
Preparado estou,
Não para você,
Mas para tudo.
Medo, exista, és necessário.
Obrigado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Te peço.


Tem muita vida em jogo,
Vai atear o fogo,
Em meu peito, nossos sonhos,
Tem um porém que não entendo,
Não complique, me explique
Não teremos tempo,
Então, por isso, não desperdice
A pequena chance de retomar o nosso jogo
Que começamos e nem bem tentamos,
Não me abandone,
Não reclame que tentei, me dediquei
A ter um sim e não se não, porém ou talvez.
Vai, vai ficar sem tempo,
Vem, vem pro meu contemplo,
Vem, vem que ainda há tempo,
Não me faça a meus joelhos machucar.
Isso cansa e faz dessa, a sua última chance,
De perder o que nunca mais terás, encontrarás e receberá.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

22:27


Aqui coberto estou,
apenas com o meu cheiro,
olhando para o branco do concreto,
sentindo a brisa vinda da janela,
o raio de lua, infelizmente, não me cega,
consigo ver que ao meu lado nada tem,
o edredom nao consegue aquecer,
apenas me ilude com seu calor,
pensamentos vagam pelo outro ou outros que poderia ter, mas não tenho
tenho cheiro de solidão,
cheiro que afasta e distancia o eu do tu,
perdi o toque do sentir,
procuro sentir o toque, mas apenas procuro,
sou a carência de um,
dois, três, quatro...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Muro


É dificil ver a solidez de um muro ser dada apenas pelos tijolos, tijolos esse bambos, apenas com aparência dura e forte, sem liga ou mesmo perdendo a liga. Um a um, dois a dois, três a três cairam e cairão pelo caminho, cansados de sustentar algo que não foi real, apenas pareceu, como o próprio, o sólido mais líquido e o verdadeiro mais falso. É dificl sustentar essa solidez, tanto é que a liga se foi, se perdeu, se esvaiu com o tempo, gastou com o vento, às vezes um ou outro remendos ajudaram, mas só para mante-lo em pé. Acredita-se que esse muro não sabe mais o que faz ou o que é, apenas sabe que existe. Só espero que ele não se esqueça de olhar para o lado e ver que tem muito mais a ser construido, é só pegar o material e tornar a solidez verdadeira, pois, muitas vezes um muro é um pilar para outro ou outros.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Palavras somadas


Recíproco, sempre teclamos nessa palavra ou pelo menos no seu significado. Mentimos ao falar que não esperamos nada alheio, não há como deixar de ser humano. Na ação, como já dizia Issac Newton, se tem uma reação, mas nós pedimos sem esperar que aconteça, não importa qual, com tanto que seja visivel, independente de sua aceitação. Acredito que a perfeição dessa palavra, recíproco, será alcançada quando outra não menos importante for somada, a segurança. Não ver a reciprocidade apenas aumenta a insegurança e com isso imagens passadas se tornam presentes, buscamos sem querer uma inevitável e infeliz comparação, essa sim é catastrófica para qualquer tipo ação, ela rebaixa todos aqueles que a sofre. Sempre é bom lembrar da individualidade, mais uma palavra a ser somada a tantas outras. Ela mascara e confunde todas as outras citadas, "um" não quer dizer "um" quando se é interpretado por inumeras cabeças, ou seja, uma ação nem sempre requer reação tão pouco uma comparação. Uma ação requer interpretação, apredizado, ler nas entrelinhas, pois são nelas que encontramos a reação e que muitas das vezes vem somada a segurança. e acreditem, não precisa perguntar.

terça-feira, 29 de julho de 2008

ZZZZZZ


Dói, arde e torpece

Transforma, revigora e levanta

Depois dele somos outros

Sem ele não conseguimos ser

O excesso nos cansa

A escassez exaure
Quando se perde não recupera,

O recuperar será sempre um novo

Um peso de tonelada ele causa

A força de carrega-la ele dá

Oito horas são necessárias,
para dele desfrutar.

Boa noite!

Um sono vou tirar.

domingo, 29 de junho de 2008

Espera


A espera acompanha a angústia.
Quando estamos empenhados ou mesmo confiantes, não sei se a torna melhor ou pior, só sei que ela tem o dom, a capacidade, de transformar um segundo em uma hora, um batimento em cem, calor em frio e um dia em uma semana.
Não gosto de multiplicar expectativas, elas podem se transformar em sonhos, que mesmo necessários, são menos palpáveis que qualquer ato ou resultado concreto. Resultado esse decisivo, suado e reconhecido ou pelo menos espera-se.
Acordar sem querer levantar, cozinhar sem querer comer, andar sem querer caminhar, não são horizontes a se seguir, mas que começam a surgir.
Anseio pela volta do segundo, do batimento, do calor e do dia, que dependerá apenas da resposta, decisiva nos dois sentidos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

12/06


Dias dos amantes, dia quente e ardente, dia frio aquecido,

dia que impera sentimentos de carências,

amores novos, confusos, tardios, criados no imediato,

todos são sentidos, provados, palpados.

Beijos ardentes, rubros corpos suados,

pecados perdoados, prazeres exaltados, fetiches são criados.

Dia de se entregar, ao momento, a carne, sem culpa, com maldade,

maldade boa, olhar de sosleio, sorriso de canto,

usar transparências, ser transparente.

Dia em que todos se entregam, casados, solteiros, amantes e amores.

O colorido invade, perfumes aguçam, toques excitam, a seda seduz.

Não espere o cair do sol e o subir da lua.

caia sobre o sol e deite-se na lua.

Dia do não querer sentir, e sim do sentir sem querer.

Dia em que 1+1=1.



terça-feira, 3 de junho de 2008

Sentimento que impera, mas não revigora


Sentimento que impera mas não revigora
o rubor na face deles que não se enxerga
uma vida que termina mas não se inicia
comandados na planície onde não tem clima
uma morte, duas mortes, mas que não tem pena,
uma vida, duas vidas, que não são plenas.
Cai a noite ou cai o toque, não sei o que.
Surgem batmans atados nas minhas ruas,
nossos becos dominados pela luxúria
e banhados pelos trapos de nossos filhos,
são os filhos do presente que são futuros.
Onde dará esse futuro que não se quer?
Quando entra-se num túnel não sei se saio
Somos farmácias ambulantes para aguentar
Essas figuras constantes em nosso ar.
O ar mais seco do que quente que faz sangrar
Somos cercados de animais irracionais,
Répteis, anfibios, leões e lulas tão indigestas.
Já enjoei de comer tanto o mesmo prato,
minha fome zero continua mas, negativa.
Será que adoto a anarquia? Sem coerção é solução?
Não sei ao certo se é certo essa solução
Sentimento que impera mas não revigora
é o ressentimento social, ressentimento social, ressentimento social, ressentimento social...

sábado, 31 de maio de 2008

Insistir ou Desistir?


Insistimos, somos incessantes em nossos atos, queremos o melhor, nos esforçamos, mas de que adianta se não há reciprocidade. Precisamos de um feed back, isso nos mostra interesse, a ajuda tem que ser mútua, não existe condescendência, ou melhor, não sou condescendente à alienação e nem ao desiteresse. Não ver dedicação ata minhas mão, meus pés e minha mente, infelizmente nada mais pode-se fazer, a não ser esperar e ver, apostar as ultimas notas.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quem disse?


Quem disse que não precisas?

Quem disse que não preciso?

Seu colo virou abraço,

Meu abraço virou um colo,

Porque recusar o "preciso"?

Você precisa tanto quanto eu,

do colo e do abraço.

Meu heroi, não se preocupe, sempre serás.

Meu incondicional é seu,

tanto quanto o seu é meu.

Se sente só mas não está,

Se isolou não sei porque.

Pode voltar, retorne, relembre

Meu colo e meus abraços estão aqui

Tão quente como o seu.

Quem disse que não precisas?

Quem disse que não preciso?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Me renderei.


Sou eu, não eu,

Sou eu , não eu,

Sou eu que peço a vida toda pra poder nem me lembrar,

sou eu que peço em meus caminhos pra que eu possa assim ficar,

sou eu que quero a minha vida sem ninguém para sofrer,

sou eu, não eu,

sou eu, não eu,

sou eu que corro das minhas brigas sem querer sempre ganhar,

sou eu que corro atrás das minhas amarguras de viver,

sou eu que enxugo as minhas lágrimas sozinhas de não ter,

sou eu, não eu,

sou eu, não eu,

sou eu que luto contra minha solitude de não te ter,

sou eu que perco toda vez que não consigo te esquecer,

sou eu que fujo da minha vida sem sentido sem você,

sou eu, sou eu,

sou eu, sou eu,

me entregarei , me renderei, me amarei ao te amar.

Sou eu e você,

sou eu e você.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Fúria

Corrói e destrói,
nos dilui na acidez,
dá ansia e gosto de amargo,
dá vida ao não,
digere nosso íntimo,
cava a infelicidade,
lateja o pulso indesejado,
dá sons a ilusões mal ditas
nos tira do limbo descendo degraus,
guiado pelo turvo de nossas visões.
Pecado que mata, matou e matará.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Olhos


Vejo as mãos dadas com suas rugas e manchas
Vejo a criança correndo em volta de seus pilares
Vejo a semente brotando na carne viva
Vejo as mãos lisas e perfeitas entrelaçadas de paixão
Vejo o caminho que elas criarão
Apenas vejo, não sinto
Apenas quero, mas não tenho
Vejo tudo passar ao meu lado e ficar para trás,
Vejo o caminho que irei seguir,
Lisas mãos entrelaçadas de paixão tornando-se pilares,
Isso, eu ainda serei.

Uma vida se formou no meio de tantas outras sem pedir para nascer, ser e sentir. Quando nasci vivi o mais amável dos olhares, o mais suave dos toques, o mais acalanto dos sons. Quando surgiu o ser, me armei dos aprendizados, me abasteci dos sábios conselhos, deixei de lado um ou dois brinquedos, saí do muro de ilusões, criei um lado só. Quando senti, lembrei de meu passado, dos olhos, dos toques e dos sábios conselhos. Hoje estou aqui, tentando, lutando, montando uma vida, vivendo, sendo e sentindo, só que dessa vez tudo ao mesmo tempo.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pecado


Fomos criados da migalha e para ela estamos voltando, criamos a cura e é dela que precisamos, vivemos uma vida e é ela que estamos perdendo. Olhemos a nossa volta, o que vemos? Queria ver as cores do futuro, o azul, o verde e o amarelo estão se trasformando nos neutros, a brisa hoje é a fumaça, o gosto virou amargo, a terra não gera, apenas recebe as migalhas que ao pó retorna. Acabar com o inacabado estamos fazendo e infelizmente conseguindo, pensem no que estamos perdendo na chance que nos foi dada. Não voltaremos mais e não estamos voltando para melhorar, então aproveitem o que nos resta para retomar o colorido.

domingo, 4 de maio de 2008

Vocês


Quando menos se espera surgem propósitos e pessoas que nos fazem sentir mais,

mais vivo, mais importante, mais feliz, mais recíproco,

essas pessoas são cativadas e cultivadas pele pureza da humildade e a ausência de extravagancias socias e materias,

são belas em todos os sentidos, não existe para elas sentimentos subjetivos , tudo se torna concreto,

nos sentimos nos braços da inocência e respiramos sua pureza na tentativa te nos contagiar,

São essas pessoas que nos dão poucos, porém belos, marcantes e empolgantes momentos, nos fazem sentir mais importantes do que meros mortais.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bãobalalão


Na casa rosa de grama verde,

passo a passo um pé de cada vez

caminho na direção,

do olhar sem palavras,

do som das batidas,

me conforto com seu abraço,

seu queixo na minha cabeça,

canta uma canção,

bãobalalão,

de um lado para outro ninado,

nunca deixará de ser lembrado,

agora eu canto para você.

Pai, bãobalalão.


segunda-feira, 14 de abril de 2008


Tenho percebido ultimamente que as relações humanas estão sendo baseadas na carne, os sentimentos estão se esvaindo pelas mãos, saindo pelo suor e descendo pelo ralo. Onde ficamos nesse quadro? O que faremos? Melhor apertarmos mais as mãos, darmos um sentido ao suor ou pelo menos esperarmos ele secar em ambos os corpos sem perder o contato. Se quisermos nos embebedar de prazer que seja no mínimo de paixão, mas sempre evitando a confusão das carências. Histórias, afetos e amores estão sendo perdidos constantemente nessa correria, um toque, um fio, uma tela estão substituindo os olhares, os batimentos e os tremores. Que vida é essa sendo cultivada? Prazer só se sente em segundos não chegando a minutos, sendo tão rápido quanto o abotoar e desabotoar de um botão. Mudar o foco talvez seja uma saída. Treinemos de forma incessante para assim nos dar a chance de sentir ou ressentir o que perdemos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Alice




Quando se fala, indaga, responde ou duvida, somos muitas vezes avaliados, tediosamente ou didaticamente. Pessoas confusas empregam essa didática fora do meio. Perguntas, conversas, respostas, são avaliadas ou interpretadas como insípidas, como vejo isso? Cansaço, mudanças repentinas, debates sem propósitos e assuntos não pensantes. Vazio e estático retomo a sensação de insípido. Para os outros ou para mim? Não tenho me sentido vermelho, sinto-me marrom, ou melhor, cinza. Os meus 28 pesam como 40, prognósticos não são ou não conseguem ser criados, esperar acontecer não é correto nem tão pouco saudável. Ao redor soluções facilmente são dadas. Interpretadas? Talvez. Concretizadas? Complicado. Sob a epiderme só um pode sentir, só um pode resolver, só um pode interpretar. Quantas Alices matei e ainda matarei para me concretizar? De quantos sonhos acordei e ainda acordarei? Após cinco anos de leituras e avaliações, cria-se um ideal, faz-se um horizonte e nele nos guiamos, tropeçamos e sangramos, mas é nele que quero me achar, me guiar e me salgar.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Perspectivas



Sempre que nos introduzimos num meio social, qualquer que seja, são criadas expectativas baseadas em cobranças feitas pelo próprio. Traçamos nossas metas e caminhos projetados no futuro, projeção essa muita das vezes ilusória, um tanto que etérea, onde alguma das vezes nos passam a perna. Constantemente nos enganamos nas diversas opções por nós escolhidas, mas no meio de tantas sempre se encontra uma, a mais difícil, a mais longa, muitas vezes a mais cara, mas é a que nos completa. Essa é a tal que temos que seguir e projetar nossas perspectivas e planos e assim consequentes realizações.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Amor


Tiremos o quase físico,
pois o pulsar acelerado,
o suor inesperado,
o bambear dos membros,
o medo de sentir,
são manifestações puramente da carne, do físico e do ser.
Senti-lo é importatnte
mesmo sem receber nos prestigia,
é necessário, se não constante,
é a cólera do nosso ser,
que embreaga de não beber,
é o alimento do meu querer,
só de sentir recíproco o torna.
amor, amor, amor,
queime com ardor,
invada com furor,
se torne redentor.

Nino



Nino, menino, pequeno. Menino mais lindo do mundo.

Sem avaliar


Não quero acreditar que a liquidez da relação humana, dos sentimentos, dos apreços é tão rara ou ineficaz, que torna qualquer demonstração publica ou não um produto rotulado.
Não quero acreditar que a esteriotipia social é tão grande que impede a avaliação da fraternidade do sentimento entre homens e mulheres.
Demonstrações de opostos não significa que devem encaixar no vão da carência amorosa, demostrações de opostos, podem significar amizade, sentimento que ainda acredito.
Por favor não avaliemos situações não presenciadas e conversas não escutadas, principalmente quando há um conhecimeto pessoal, isso nos torna parte do esteriotipo que tanto tentamos fugir.
Caso não haja a capacidade da compreensão de tal situação, procure refletir e não avaliar.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Egoísmo


Outro dia assisti a um programa onde um dos personagens indagava: “Será que estou sendo egoísta fazendo pedido para mim ao rezar?” Retorno essa pergunta a vocês. Será que somos egoístas em fazer pedidos pessoais? Acredito que não, somos seres humanos, temos nossas angústias, tudo bem que se olharmos ao redor veremos situações piores, mas temos que ter consciência que nossa realidade não é a mesma dos outros, nossos medos e necessidades são diferentes. Pensar ao pedir em benefício próprio não é pecado, muito menos errado. Ser um pouco egoísta nos torna humanos, seres imperfeitos, é só sabermos medir o quanto egoísta podemos ser, dosagem é essencial, pensar nos torna racional.

Muitas vezes nos confundimos, com a cor da camisa que iremos usar, com a perfume que iremos colocar, com a comida que iremos fazer, muitas vezes pensamos que estamos fazendo o certo ou que queremos fazer o certo, mas esquecemos que muitas vezes o certo dos outros não é o nosso certo. Não podemos deixar que nos privem de nossas vidas, nossos amores, nossa liberdade apenas para conforta-los da mesmice que os alimenta. Nossos sentimentos são raros, únicos e muitas vezes frágeis, o que nos faz acreditar que queremos algo que não somos. Força, é só o que peço, ajuda é o que dou, palavras são as que escrevo. Não viva a vida que querem para você e sim a vida que queres.